A movimentação de clientes nas ruas do comércio de Altamira era grande já nas primeiras horas do dia da Black Friday, uma data que foi criada para trazer ofertas imperdíveis e renovar estoques de lojas.
Dia de compras e de fiscalização. Para garantir que o comércio obedeça o código de defesa do consumidor, o Procon de Altamira acompanha junto com a Guarda Municipal o andamento da Black Friday.
E não foi preciso andar muito para encontrar propagandas enganosas. Uma loja no centro da cidade, foi flagrada com a prática ilegal.
"A equipe do PROCON semana passada passou em algumas lojas fazendo algumas fiscalizações precificando algumas mercadorias como eletrodomésticos, aparelhos de TV, que é o principal, que os consumidores esperam na Black Friday. A gente pode mencionar aqui essa TV de cinquenta polegadas, que quando da precificação da semana passada, estava por esse valor R$ 2.799 [mesmo valor da Black Friday]. O que que ocorrei aqui? Uma propaganda enganosa. Eles elevaram o preço do produto para que pudesse manter o mesmo preço da promoção. Então caracteriza uma prática abusiva e uma propaganda enganosa", explica Tanaelson Dias, advogado do PROCON em Altamira.
A equipe solicitou a nota fiscal dos produtos, pois segundo a loja, os aparelhos celulares tinham vindo com novos preços.
"Os consumidores aguardam por esse tão esperado dia. Para que possam comprar um produto por um o preço abaixo. É claro que aqui, como se verifica, não ocorreu esse desconto. Ele foi induzido ao erro, à uma propaganda enganosa, e que, se por ventura, ele quiser desistir da compra, ele pode desistir e entregar o produto novamente"
O estabelecimento deve apresentar a nota fiscal com o novo preço. Um consumidor que não quis se identificar saiu para comprar uma máquina de lavar e quase levou um golpe.
"A gente tava interessado em comprar uma máquina lava e seca. E ontem eu estive pesquisando o preço, a máquina tava 2.999, e aí a gente decidiu comprar a máquina. E hoje eu vim efetuar a compra, quando eu cheguei a máquina tava 3.299. Uma diferença de mais de mil reais de ontem para hoje", denuncia o consumidor.
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