Atividades de iniciação científica são ferramentas indispensáveis para que os alunos aprofundem a experiência de ensino e, acima de tudo, aperfeiçoem os conhecimentos teóricos e técnicos dentro de uma área de atuação. Incentivar este hábito antes do ensino superior possibilita que surjam acadêmicos cada vez mais capacitados na área da pesquisa.
Foram trabalhadas diferentes temáticas, incluindo gravidez na adolescência, bullying, pedofilia, violência contra a mulher e saúde mental no contexto da pandemia de Covid-19. Foram apresentados cinco projetos científicos pelos estudantes, e todos tiveram a supervisão da professora Ivanete Cardoso Palheta.
Projetos:
- Percepção ambiental dos alunos do 9º ano da Escola Estadual Dom Pedro II (Vencedor). Alunos: João Gabriel Lima Pinheiro e Adriene Moniky Cordovil Correa.
- Etnoconhecimento como ponto de ancoragem no ensino de Ciências da Natureza. Alunos: Guiliana Silva Maciel e Laura Letícia Pinheiro Peniche.
- Integração às Interfaces de Programação de Aplicações (APIs) para otimizar atividades do dia a dia. Alunos: Max Gabriel Moraes Miranda e David Santos da Silva.
- O papel da escola na prevenção da gravidez na adolescência: uma breve análise. Alunos: Glauciane Sumaya Silva Cordeiro e Kayky Cezar da Silva Paz.
- Perfil epidemiológico da Covid-19 no Pará: levantamento de dados. Alunos: Elis Marina Malato Macedo e Erick Maycon Carvalho de Souza.
Debate- A educadora Ivanete Palheta informou, ainda, que “eles foram para o laboratório de informática, pesquisaram sobre os assuntos, discutimos, fizemos rodas de conversas, e em cima disso eles fizeram as crônicas. Neste sentido, hoje estamos lançando o nosso livro, com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, que representa o fechamento de uma atividade que a gente já vem desenvolvendo com os nossos alunos desde o retorno das aulas presenciais”.
“A didática do aluno sentado na carteira e o professor em pé, dando aula, deixa as coisas muito monótonas. Quando os profissionais da educação têm a ideia de implementar uma nova atividade, e fazer isso de maneira diferente, para que nós possamos entender os assuntos e criar projetos, faz com que a gente tenha, cada vez mais, vontade de estudar, de conhecer novas temáticas, e nos estimula a experimentar maneiras diferentes de aprender”, enfatizou a estudante da 1ª série do ensino médio, Elis Malato.
Convite à leitura- “Crônicas para se ler na Escola” é a obra literária, na forma de coletânea, que reúne 20 crônicas escritas por alunos da 1ª e 2ª séries do ensino médio da Escola Estadual Dom Pedro II. Em todo o trabalho, foram abordados diferentes temas transversais. Os autores fazem uma reflexão sobre os conceitos e valores básicos que permeiam várias áreas do conhecimento e são importantes para a sociedade contemporânea.
Segundo a diretora da Escola Estadual Dom Pedro II, Sandra Rejane, “ver concretizado neste trabalho um pouco do que sonhamos e queremos para os nossos estudantes, é gratificante. Nesta coletânea, estão o resultado e a dedicação da professora doutora Ivanete Palheta, que de forma respeitosa e sensível oportunizou aos alunos do turno da tarde ampliar seus conhecimentos sobre diversas temáticas inerentes a nossa sociedade. É perceptível que o caminho que nos trouxe até aqui, passou além das discussões, pesquisas e análise de dados estatísticos. Levou-os à reflexão”.
A gestora da 8ª Unidade Seduc na Escola (USE), Geovânia Paiva, ressaltou a importância da “publicação de um livro, que é resultado de um trabalho de pesquisa. Mais importante ainda é saber que esses alunos participaram ativamente dessa ação, os quais foram os protagonistas de fato desse processo. Com toda a certeza, a Escola Estadual Dom Pedro II precisava despertar para questões para integrar a comunidade escolar. É nítido que, com a realização desses projetos, além da aproximação e o envolvimento dos alunos, trouxe de volta a sensação de pertencimento daqueles que frequentam este local e mais visibilidade à escola”.
Texto: Vinícius Leal - Ascom/Seduc