O empresário paraense, George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, preso no último sábado, 24, por planejar um atentado em Brasília, não agiu sozinho. A Polícia Civil (PC) afirma já ter certeza do envolvimento de outras pessoas no crime. Segundo a corporação, um outro suspeito já foi identificado. No entanto, até a tarde deste domingo, 25, nenhuma outra prisão foi divulgada. As investigações continuam para identificar e prender os outros envolvidos no atentado.
As investigações apontam que o empresário paraense deixou o estado rumo a Brasília no último dia 12 de dezembro com a caminhonete carregada com duas escopetas de calibre 12; dois revólveres calibre 357; três pistolas; um fuzil calibre 308; mais de mil balas de diversos calibres e cinco bananas de dinamite.
“O que ele fala é que queria, o grupo dele, queria e gostaria de chamar atenção, justamente para ir para o aeroporto, explodir lá esse artefato, justamente para causar um tumulto dentro da nossa cidade, com esse motivo ideológico deles, político”, declarou o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Candido.
George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, foi preso à noite, em um apartamento alugado no Sudoeste. Segundo a Polícia Civil, ele é empresário e veio do Pará a Brasília, com objetivo de participar de atos realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), no quartel-general do Exército.
Neste domingo, 25, a Justiça do Distrito Federal determinou, em audiência de custódia, que ele permaneça preso por tempo indeterminado.
Com informações do G1.