O atropelamento foi registrado em Brasil Novo, região sudoeste do Pará, neste final de semana. Registros (abaixo) feitos por populares mostram a jaguatirica morta na BR-230.
Esse doutor em Ecologia e evolução da Universidade Federal do Pará (UFPA) explica que a espécie busca por alimentos no período da noite, a jaguatirica prefere animais de pequeno porte para se alimentar.
"Ela assim como outros animais carnívoros, têm hábitos noturnos que é quando elas para procurar alimentos, se deslocam né, e acabam acontecendo acidentes como esse.", explica Paulo Bernardo.
Ainda segundo o biólogo, o Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas registra que morrem por dia mais de um milhão de animais atropelados em estradas aqui no Brasil. A cada segundo, 15 animais silvestres morrem e 90% são sapos, cobras, aves e mamíferos de pequeno porte.
Ela pode ser confundida com um filhote de onça-pintada, mas os especialistas afirmam que os ataques a humanos são raríssimos. Para evitar acidentes com animais silvestres em rodovias, a orientação é para seguir o limite de velocidade permitido nas rodovias federais e estaduais. A espécie não é ameaçada de extinção, mas os condutores devem informar a Polícia Rodoviária Federal ou a órgão ambiental sobre os atropelamentos.
"É uma jaguatirica, ela é uma espécie que é comum na região, comum no Brasil todo, ela se parece um pouco com a onça-pintada porque ela também é um gato, um felino selvagem. Só que a onça-pintada é bem maior que a jaguatirica, a jaguatirica tem um porte médio intermediário as onças. E também ela tem algumas pintas na região do pescoço que formam tipos de listras. É difícil ter algum tipo de confronto com humanos.", finaliza.
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