O número de mortes em decorrência do terremoto de 7,8 graus na escala Richter, que atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria na madrugada desta segunda-feira (6), já chega perto de 1.500. Segundo as autoridades dos dois países, ao menos 1.472 pessoas morreram devido ao abalo sísmico.
Segundo dados divulgados pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, foram contabilizadas 912 mortes e 5.385 feridos. O último balanço oficial do governo sírio informou que o tremor matou pelo menos 560 pessoas.
O Serviço Geológico dos EUA disse que o tremor de magnitude 7,8 ocorreu às 4h17 no horário local (22h17 de domingo, no horário de Brasília) a uma profundidade de 17,9 km, perto da cidade de Gaziantep.
Os números ainda estão sendo atualizados e podem subir drasticamente.
O Ministério da Saúde da Síria disse que houve mortos nas províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.
Muitos edifícios desabaram e equipes de resgate foram mobilizadas para procurar sobreviventes nos escombros.
O ministro do Interior da Turquia, Suleymon Soylu, disse que dez cidades foram afetadas: Gaziantep, Kahramanmaras, Hatay, Osmaniye, Adiyaman, Malatya, Sanliurfa, Adana, Diyarbakir e Kilis.
Na província de Malatya, a nordeste de Gaziantep, pelo menos 23 pessoas morreram, segundo autoridades locais. Em Sanliurfa, a leste, houve 17 mortes. Também houve mortes em Diyarbakir e Osmaniye.
Um repórter da BBC em Diyarbakir, na Turquia, disse que um shopping center na cidade desabou.
O tremor também foi sentido no Líbano e em Chipre.
Rushdi Abualouf, repórter da BBC na Faixa de Gaza, disse que houve cerca de 45 segundos de tremores na casa em que ele estava hospedado.
Sismólogos turcos estimaram que o terremoto teve 7,4 de magnitude. Um segundo tremor atingiu a região poucos minutos depois do primeiro.
A Turquia fica em uma das zonas de terremotos mais ativas do mundo.
Em 1999, mais de 17 mil pessoas morreram depois que um forte terremoto atingiu o noroeste do país.
As informações são do https://g1.globo.com/