A morte do soldado da Polícia Militar Alexsandro Vieira de Oliveira, registrada nesta segunda-feira (29), está sendo investigada, em Itaituba, sudoeste do Pará. O PM não resistiu após ser atingido por um tiro na delegacia de Polícia Civil, quando a esposa estaria registrando um boletim de ocorrências por agressão.
Segundo o relatado pela polícia, a companheira de Alexsandro estava na sala do escrivão quando o policial militar teria invadido o local descontrolado. Armado, ele teria ameaçado a mulher, o filho do casal e depois disse que iria atirar contra a própria cabeça.
Ainda segundo a polícia, o escrivão que estava na sala pediu para o PM se acalmar e entregar a arma, mas o agente não atendeu ao pedido e ao tentar apontar a arma para a esposa, o policial civil atirou. Um dos tiros atingiu o abdômen do PM que foi socorrido por uma ambulância e levado para o hospital regional por volta das 22h, mas não resistiu aos ferimentos.
Membro do 17º Comando de Policiamento Regional, o soldado Alexsandro Vieira atuava na cidade de Rurópolis, sudoeste paraense, mas estaria vivendo temporariamente em Itaituba por conta de uma licença especial. O caso é acompanhado pelo Comando Regional da PM, e investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Tapajós.
Há relatos de que o agente estava enfrentando problemas psicológicos, e que esse não teria sido o primeiro incidente de agressão doméstica praticado pelo soldado da PM. Essas informações não foram confirmadas pelo delegado do caso.
Por meio de nota, Polícia Civil informou que uma "apuração administrativa interna será instaurada pela Corregedoria Geral da PC para investigar sobre a conduta do servidor."
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