Vítima de violência sexual, e mantida em cárcere privado por 20 anos pela própria mãe e por duas irmãs, a mulher foi encontrada pela equipe policial em uma rede suja, despenteada, e sobre restos de comida. Na porta, uma corrente e um cadeado, mais uma prova da crueldade com que a mulher era tratada.
De acordo com as investigações, a vítima foi mantida presa dentro do imóvel após ter sido estuprada por um pastor da igreja que a família frequentava, em 2003, quando tinha 17 anos. Para encobrir a história e evitar que o caso viesse a público, a jovem que apresenta um quadro de transtorno mental, foi mantida escondida durante todo esse tempo, pela mãe e as duas irmãs.
Vivendo em local insalubre, sem higiene e sendo obrigada a entregar seus dados e o cartão do seu benefício de saúde, ela não tinha direito a nada, nem roupas limpas e calçados foram encontrados no cômodo onde ela estava.
Após receber uma denúncia anônima, a Polícia Civil, em Trairão, passou a investigar o caso, e confirmou a história. Além de identificar as três mulheres que mantinham a vítima em cárcere privado, a polícia instaurou um inquérito para apurar a denúncia de estupro, em 2003.
Os mandados de prisão contra a mãe e as irmãs da vítima foram cumprido nesta quinta-feira (20), e as três seguem presas à disposição da justiça. As investigações continuam, o caso de estupro contra a vítima deve ser encaminhado à delegacia da mulher.
Após passar 20 anos dentro de um cômodo de madeira, a mulher foi resgatada e levada para o hospital para receber atendimento médico. Segundo a polícia, ela será encaminhada para atendimento adequado e deve ser levada para um abrigo, conforme decisão judicial. O caso ganhou repercussão na cidade, e chamou a atenção de vizinhos, que ficaram surpresos com a história.
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