Uma mulher identificada como Viviane da Silva Santos, de 28 anos, foi presa na tarde da última quarta-feira (2) no bairro Bela vista, em Altamira, sudoeste do Pará.
Com a suspeita a Polícia Civil conseguiu encontrar R$ 112 mil em espécie, além de um revólver calibre 38. O dinheiro seria fruto de um assalto na frente de uma agência bancária no município. No dia 31 de julho, um funcionário de um supermercado teve R$ 450 mil levados no momento em que se aproximava do banco para realizar um depósito.
"As equipes vem trabalhando, desde segunda-feira (2), e conseguiram fazer uma pesquisa de campo, e nessa pesquisa, conseguiram chegar até a casa dela.", explica a delegada Kary Klat.
Quando a polícia chegou até a residência, o flagrante de um objeto foi crucial para a ligação ao crime. O capacete usado durante a ação criminosa dos assaltantes.
"Quando a equipe entra na casa já encontra o capacete, e o capacete tinha reciprocidade que estavam sendo estudadas, e a partir desse capacete, começou a procura de outro elemento do crime", conta a delegada.
Era por volta das 10h da manhã, em uma avenida movimentada e uma câmera de segurança registrou toda ação. Uma caminhonete para na lateral da via, em seguida uma dupla em uma motocicleta para, o garupa desce do veículo rapidamente e corre em direção à vítima, disparos de arma de fogo são feitos. O funcionário chega a cair durante a ação criminosa, mas nenhum tiro o atingiu.
A partir da chegada dos criminosos, a câmera de segurança não conseguiu registrar. Mas vítima e suspeito entraram em luta corporal na frente da agência. O malote contendo o dinheiro estava em uma caixa, em uma bolsa, que durante a ação criminosa foi arrancada pelo assaltante. Um deles aguardava na motocicleta, após os disparos os suspeitos conseguiram fugir com todo o dinheiro.
A investigação segue para chegar até mais envolvidos e saber o paradeiro da dupla. Em relação à mulher que foi presa, Viviane responderá por posse ilegal de arma de fogo e roubo. No momento da prisão, ela preferiu ficar em silêncio. Denúncias que auxiliem na conclusão do inquérito podem ser feitas ao 181 ao 190.
A mulher pode responder pelos crimes em prisão domiciliar por ter um filho pequeno. Ela seria funcionária pública lotada na área da saúde. "Como ele foi presa em flagrante, ela vai passar por uma audiência de custódia, e é possível que ela seja liberada", afirma Kary Klat.
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