Dois homens foram presos no município de Pacajá, no sudoeste do Pará, eles são os principais suspeitos de assassinar a jovem Gabriela Lopes de Andrade.
Francisco Eurivam Gomes da Silva e Cláudio Sobrinho, foram detidos na manhã desta quinta-feira (14), na mesma cidade onde o crime aconteceu, 3 dias após o assassinato de Gabriela, de 17 anos.
A investigação é realizada pela Delegacia de Homicídios, do município de Tucuruí, região sudeste do estado. Para o portal Trans Notícias, o delegado Robson Mendes, deu detalhes sobre a investigação do caso.
"As testemunhas relataram que presenciaram os suspeitos oferecendo um celular. Lá na casa, o autor cometeu o homicídio e subtraiu um celular da vítima. E no dia seguinte as testemunhas relataram que os suspeitos estavam oferecendo um celular.", afirmou o Superintendente.
"Somado a isso, as testemunhas confirmaram que viram dois indivíduos andando nas proximidades da casa da vítima e um dos suspeitos estava hospedado em um hotel"
Segundo informações, Gabriela foi encontrada morta na manhã do dia 11 de setembro pela irmã em casa, segundo a polícia, ela estava sem roupas e apresentava hematomas pelo corpo, o que levantou as suspeitas de que a menina teria sido vítima de abuso sexual momentos antes de ser morta.
Na manhã do dia seguinte, Gabriela faria 17 anos. Segundo testemunhas, os suspeitos teriam invadido a residência onde a menina ficou sozinha durante a noite. O delegado responsável pelo caso, Robson Mendes, afirmou que exames periciais confirmaram a violência sexual. O caso chocou familiares, amigos e a população de Pacajá que chegou a cobrar por justiça.
"A linha de investigação era que os autores ou o autor, havia grandes chances de não ser do convívio da vítima porque para entrar na residência precisa arrombar a janela, então, houve arrombamento, a vítima lutou corporalmente com ele, portanto a vítima também lesionou esse cidadão", conta o delegado Robson.
Os mandados de prisão foram expedidos pela justiça e cumpridos Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar. Francisco e Cláudio foram conduzidos para os procedimentos cabíveis e estão à disposição do Poder Judiciário. O inquérito que apura o caso será concluído no prazo legal estipulado pela Justiça.
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