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Mulher é presa por esconder corpo de companheiro em geladeira
À Polícia Civil informou que a vítima teria morrido em 2016, mas negou ter cometido o homicídio
23/09/2023 15h00
Por: Redação

A técnica de enfermagem de 37 anos, que foi presa suspeita de ocultar o cadáver de um homem com quem tinha um relacionamento, e também de maus-tratos contra a filha de quatro anos, prestou depoimento à Polícia Civil e informou que a vítima teria morrido em 2016, mas negou ter cometido o homicídio.

 

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O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de uma mala na geladeira de um apartamento em Aracaju, capital de Sergipe, nessa quarta-feira (20), após uma ação de despejo.

“A mulher confessou que havia guardado o corpo daquele senhor dentro da geladeira. Ela fala que não matou a vítima e que teria saído para trabalhar e encontrado o homem morto. Por medo, ela guardou o corpo na geladeira”, disse a delegada Roberta Fortes.

 

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A identidade da vítima está sendo apurada. “Nós tivemos informações de quem poderia ser a vítima. A presa confessou quem seria a pessoa, que teria tido um relacionamento amoroso com ele, mas ainda vão ser feitos exames periciais para comprovar se é a real identidade”, acrescentou a delegada.

Quando oficiais de justiça chegaram ao apartamento para cumprir a ordem de despejo, a porta foi arrombada e a mulher foi encontrada em um dos cômodos, desacordada e sangrando. A informação é que a ela teria atentado contra a própria vida após saber que seria despejada.

A criança, que não estava ferida, foi encontrada sentada em um sofá, assistindo a um vídeo em um celular. Ela foi retirada do apartamento pelo Conselho Tutelar.

 

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A suspeita recebeu atendimento médico e foi levada para prestar depoimento. Ela deve passar por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (21).

Lixo e entulhos pelo apartamento

A mulher está sendo acusada de maus-tratos contra a criança porque o apartamento estava em situação de insalubridade. O imóvel estava muito sujo e com objetos espalhados. Segundo um vizinho da suspeita, ela morava no local há cerca de 12 anos e não costumava receber visitas, mas também não levantava suspeitas.

 

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A delegada Roberta Fortes disse que outros vizinhos informaram que o apartamento tinha odor de lixo, mas o mau cheiro do corpo não era sentido. 

(Portal Debate, com g1 Sergipe)