A Polícia Militar realizava rondas pelo centro de Altamira, sudoeste do Pará, por volta das 21h30 desta segunda-feira (10), quando avistou um homem em atitude suspeita, na Travessa 10 de Novembro. Ao avistar a viatura, ele fugiu correndo a pé, mas foi pego pela polícia. Durante a abordagem, uma mulher identificada como Eliziane Xipaia de Carvalho, conhecida como "Índia", que seria mãe do jovem, se exaltou com os policiais.
Questionada, a mulher informou estar no local apenas realizando um serviço doméstico, e que já estava de saída. Ela não estava com a documentação em mãos, mas informou que já teria passagem pela delegacia pelo crime de tráfico de drogas, afirmou ainda que a casa seria de uma terceira pessoa identificada como Márcia.
A Polícia questionou a possível proprietária que informou que passava uns dias no local, cedido por uma prima, mas que em breve viajaria para Belém. A mulher disse ainda que esteve presa recentemente, e que há pelo menos cinco dias, foi autorizado a retirada da tornozeleira que ela usava. Após a autorização de Márcia e do proprietário, os militares entraram na casa. No imóvel a polícia encontrou, uma bolsa com 32 papelotes de entorpecentes análogos a Crack, e outros objetos, caracterizando, o comércio de drogas.
As duas mulheres e o suspeito foram detidos e encaminhados para a delegacia de Polícia Civil de Altamira, para os procedimentos cabíveis. Ao todo a polícia apreendeu, além do entorpecente, dois relógios, dois celulares, perfume, dinheiro em espécie, e outros objetos como bolsa e óculos. Segundo a legislação brasileira, a pena de reclusão, para o crime de tráfico de drogas, atualmente é de 5 a 15 anos, além de pagamento de multa.
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