Suposta cobrança de venda de carro termina com dois m*rtos e um fer*do em Pacajá

Uma suposta cobrança sobre a venda de um carro terminou com duas pessoas mortas e uma terceira pessoa ferida, na tarde desta terça-feira (24), em Pacajá, no sudoeste do Pará. As vítimas são Bruno Oliveira Rocha, de 29 anos, natural de Rondon do Pará, sudeste paraense, e Orlando Oliveira dos Santos, de 34 anos, natural de Abel Figueiredo, no Amazonas.

Um tiroteio teria aconteceu próximo à ponte do Jacaré, às margens da BR-230, por volta das 17h. Segundo informações repassadas por testemunhas à Polícia Militar, dois carros teriam se emparelhado na estrada e uma troca de tiros iniciou. Vários disparos foram feitos partindo dos dois veículos e após alguns segundos, um dos carros foi parar em uma área de mata e o outro parou às margens da pista.

Quando a polícia chegou ao local, encontrou Bruno Oliveira na mata, caído ao lado do carro. No asfalto, dentro de uma vala, outro corpo, o de Orlando Oliveira. Os agentes seguiram na área fazendo incursões na tentativa de localizar outros suspeitos, e encontraram um homem ferido na coxa e escondido no mato.

Segundo a polícia, Bruno era bastante conhecido na região por comprar e negociar gado, enquanto Orlando tem histórico de pistolagem na região. O homem encontrado na mata com o ferimento na coxa, foi levado para o hospital e após alta médica, ele foi ouvido pela Polícia Civil. A polícia segue à procura do outro suspeito que fugiu pela mata, para poder entender, de fato, o que houve.

A polícia já sabe que em cada carro havia pelo menos três ocupantes, mas somente as investigações podem confirmar a motivação do crime e quantas pessoas estão envolvidas no tiroteio. Uma das versões seria um conflito motivado pela venda de um carro.

Os amigos teriam saído de Anapu, sudoeste do Pará, para buscar os documentos que o antigo dono do veículo não liberava, e ao se aproximarem do local do encontro, previamente combinado, acabaram vítimas de uma suposta emboscada. Mas essa versão ainda não foi confirmada pelas autoridades.