Os 110 kg de entorpecente análogo a crack estava escondido na carroceria da caminhonete. O veículo foi abordado durante fiscalização na BR-230, em Altamira, no sudoeste do Pará. Era por volta de 16h do último sábado (28), quando a equipe percebeu o motorista em atitude suspeita.
O condutor da caminhonete, que não teve o nome divulgado, de 26 anos, contou aos policiais que havia pego a droga no município de Santarém (oeste) e o destino seria Marabá (sudeste). O valor que ele receberia para transportar e entregar a droga está no valor de R$ 5 mil reais.
O suspeito ainda não soube responder algumas perguntas feitas pelos policiais, além de demonstrar nervosismo. Foi na revista ao veículo que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou que havia um compartimento falso na carroceria da caminhonete.
Ao todo foram encontrados 101 tabletes. Na ocasião, também foram apreendidos a quantia de R$ 1.269,00 reais, que segundo o condutor, seriam utilizados para cobrir as despesas com combustível até a cidade de Marabá.
O homem foi preso e encaminhado à Polícia Civil de Altamira para a realização das medidas cabíveis, em tese, por tráfico de drogas. Um prejuízo estimado em R$ 1.000.000 (um milhão de reais) para o crime organizado.
No dia seguinte, outra grande apreensão foi realizada durante a fiscalização na BR-230. Desta vez, em menos de dois dias uma quantidade de 112 kg de substância análoga à maconha estava escondida em caixas de papelão. O condutor afirmou que teria pegado o entorpecente em Santarém, oeste, e o destino era Anapu, sudoeste.
"Foi localizado na mala do veículo, a polícia sentiu um odor diferente e ao abrir os pacotes constataram essa apreensão. Devido a essas várias ocorrências, a PRF está atento a esses vários transportes do ilícito. Tanto de armas, como de drogas que vem sendo feito e temos tido sucesso em dar essa resposta para a população na região.", conta o inspetor Gramelisch.
Ainda segundo o inspetor, enquanto o final ano vai se aproxima, há um aumento de transporte de drogas pelas rodovias federais. No segundo caso, o valor aproximado de prejuízo para os traficantes chega em torno de R$ 2 milhões de reais.
"São valores muito altos que movimentam o dinheiro na mão de criminosos, que no primeiro momento é usado para um ganho, no entanto, isso reflete na segurança pública de modo geral. Criminoso com dinheiro acaba sendo mais perigoso, eles marcam território, cometem homicídios a partir daí, compram armas.", pontua Gramelisch.
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