Homem é morto a tiros durante partida de sinuca em Pacajá

Uma partida de sinuca terminou na morte de um homem em Pacajá, região sudoeste do Pará, na tarde desta segunda-feira (6). A vítima, Dean Alves de Araújo, estava em um bar, na companhia de outros dois homens, quando foi morta a tiros, por volta das 16h30.

Dean já estava no bar e perto desse horário os suspeitos chegaram e começaram a jogar sinuca com ele. Conforme o dono do local, tudo parecia bem entre os três, que conversavam sobre o jogo e não precisavam discutir. Até que o proprietário do bar precisou ir até a cozinha e de lá ouviu dois disparos de arma de fogo.

Segundo o relato repassado à Polícia Militar, quando o homem chegou ao local a vítima já estava no chão, ensanguentada e os suspeitos haviam fugido. Quem estava no local não soube explicar a motivação do crime. Imagens do circuito de vigilância do bar foram entregues à polícia, que analisa e tenta identificar a dupla de criminosos.

Uma das linhas de investigação, aponta para um crime de vingança, já que há cerca de uma semana, um dos suspeitos se envolveu em uma discussão com a vítima e levou um tapa de Dean. A polícia ainda não deu detalhes sobre a investigação, mas os dois seguem foragidos.

O corpo da vítima foi removido do local após a chegada da Polícia Civil, e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por exame de necropsia. Informações que ajudem a polícia nas investigações, podem ser repassadas de forma anônima através do número 181.

Esse é o primeiro crime violento registrado no mês de novembro em Pacajá, em outubro foram 4 mortes. Dados do Portal da Transparência para Segurança Pública mostram que em janeiro 34 crimes violentos foram registrados em Pacajá, entre eles a adolescente Gabriela Lopes de Andrade, violentada e estrangulada na madrugada do dia 12 de setembro, quando a casa foi invadida.

Dois homens que conheciam a família, sabiam que naquela noite ela estaria sozinha em casa, segundo a polícia. Dois dias depois eles foram presos e seguem à disposição da Justiça. O caso ainda não foi encerrado, a polícia segue investigando se mais pessoas participaram ou facilitaram o crime. A morte da jovem gerou comoção e revolta na cidade.