No chão, rendido, após vários anos de dor de cabeça para a população de Igarapé-Açu, no nordeste do Pará, está "Manga", como é conhecido na cidade. Preso após tentar pela quarta vez assaltar a mesma residência. Mas dessa vez ele se deu mal.
Após tantos furtos a uma mesma casa, o delegado já desconfiava que o criminoso fosse tentar novamente, e montou guarda nas proximidades do imóvel. Não demorou muito para que o assaltante chegasse e fosse pego em flagrante.
Habilidoso na arte de invasões, Geovane Dias é pequeno, magro, e passa fácil entre pequenas aberturas. Nesse vídeo é possível ver a ação do criminoso. Ele pula puro e de forma habilidosa, desvia das câmeras, evitando ser reconhecido.
Em um vídeo é possível notar que ele já está dentro do terreno quando o delegado sai correndo e o bandido se assusta. Henrique Inácio foi rápido, e conseguiu pegar o criminoso. Os moradores se assustam, e saem de casa. Primeiro um casal, em seguida uma mulher vem logo atrás.
A casa escolhida para furtar já havia sido alvo do criminoso outras vezes, de onde ele levou panelas, roupas, produtos de limpeza e ferramentas. Objetos que, de acordo com a polícia, são comercializados no dia seguinte pelas ruas da cidade. Após tentar invadir a casa mais uma vez, ele acabou preso e foi direto para o presídio.
O vídeo da prisão viralizou nas redes sociais. Na cidade a população está agradecida. Quem nunca foi vítima do criminoso, conhece alguém que já teve a casa invadida por ele. Ao ser preso em flagrante, "Manga" pede para o delegado pegar o boné dele, e ainda sorri para a câmera.
Conduzido pelo delegado Henrique Inácio, ele caminha até o portão, pede para o delegado virar o boné, porque a luz está incomodando os seus olhos, enquanto várias pessoas se aproximam.
Atuando há pouco mais de três meses em Igarapé-Açu, como delegado, Henrique Inácio já foi responsável pela Polícia Civil em Brasil Novo, no sudoeste do Pará, onde combateu crimes como roubos, furtos e infrações de trânsito. Durante sua gestão como delegado em Brasil Novo, os motociclistas evitavam circular empinando motos e participar dos chamados "Empinadão".