Um conflito de família virou caso de polícia, em Altamira, no Sudoeste do Pará. Sem conseguir entrar em um acordo, as irmãs discutiam no meio da rua, no bairro Colina, enquanto dois policiais militares tentavam organizar a situação.
No meio da discussão, os inquilinos que vivem de aluguel no imóvel precisaram intervir, enquanto a discussão continuava. A confusão começou a cerca de 1 ano e meio depois que a dona do imóvel que fica no bairro Colina, em Altamira, vendeu a casa para a irmã. O imóvel é financiado e não foi repassado para o nome da nova compradora, apesar do dinheiro ter sido pago.
A compradora apresentou o recibo de compra e venda e um boletim de ocorrências contra a própria irmã, após não conseguir negociar e ainda ter sido agredida ao tentar entrar no imóvel. Acompanhando o caso de longe,uma parente das duas pediu para não ser identificada, ela conta que ninguém aguenta mais tanta confusão.
“Então ,essa confusão quando minha mãe precisou fazer um tratamento fora, e minha irmã em questão que acompanha minha mãe, aí nesse período que ela passou fora a outra que tinha feito o negócio na casa, alugou a casa, e a partir de então, a gente não conseguiu mais entrar na casa.”
Após muita discussão e nada de acordo, o grupo foi para a delegacia.
“Ela fez um documento de compra e venda, que é natural né, é o que é feito aqui e aí depois a gente não conseguiu mais entrar na casa. Está alugada há quanto tempo já? Está alugada há dois anos já, e nada, e pelo que eu percebi agora, ela já refinanciou a casa. Ou seja, tirou do nome da minha irmã, ou seja, isentou né o documento que ela fez de compra e venda, e passou novamente pro nome dela.”
Chegando na delegacia, mais confusão. Após muito bate-boca a casa segue no nome da antiga dona, e deve continuar alugado até o fim do novo contrato com os inquilinos. Enquanto isso, a nova comrpadora deve procurar a justiça.
“Agora eu vou entrar junto ao ministério público para retomar a minha casa novamente, porque eu comprei a casa, paguei 60 mil, tem como eu provar, tem contrato de compra e venda assinado por ela e tudo, e foi muito honesto, e foi mais 20 mil reais que eu paguei para a Caixa Econômica Federal como parcela da casa. Então tem mais de 80 mil envolvidos né, porque eu também dei na mão dela valores em dinheiro, inclusive a casa que ela mora no Buriti, tem prova que fui eu que construí.”, explicou Erisleide Silva, servidora pública.
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