Mulher é morta a tiros na frente do bar em que trabalhava em Pacajá

No município de Pacajá, região sudoeste do Pará, a Polícia Civil investiga a morte de uma jovem, assassinada a tiros em um bar, na noite desta terça-feira (9). A morte da vítima ficou registrada nas câmeras de vigilância do bar.

O vídeo mostra a rua na frente do bar tranquila, duas mulheres estão sentadas na frente do bar e conversam com um jovem que está em uma motocicleta. Ele está de boné e segura o capacete em uma das mãos. Ao fundo aparece uma luz, é o farol de uma motocicleta que se aproxima devagar.

Os três seguem conversando quando a moto com dois homens passa bem em frente ao trio. O veículo parece passar direto, mas, na verdade, a dupla para logo à frente. O garupa desce, e não tira o capacete. Ele caminha lentamente em direção às duas mulheres, para e comete o crime. 

O homem dá alguns passos em direção às duas, nesse momento o jovem que estava na motocicleta conversando elas, se levanta e vai em direção ao bar. Ainda na rua, o suspeito levanta a camisa e tira a arma da cintura, não é possível ver com clareza quantas vezes ele atira, mas são muitos tiros.

A vítima levanta e corre para dentro do bar, o criminoso continua atirando. A outra jovem entra em desespero e corre em direção à rua e se joga no matagal tentando se esconder. O criminoso esconde a arma, e vai em direção ao comparsa e os dois fogem. O alvo dos disparos era a jovem Fernanda Morrana Rodrigues Galvão, de 24 anos, que trabalhava no bar. A vítima correu para dentro do banheiro, tentando se proteger dos tiros, mas acabou morrendo ali mesmo.

O crime é investigado pela polícia, que não descarta nenhuma linha de investigação. Com sinais de execução, o homicídio da jovem Fernanda Morrana pode se tratar de um crime passional, praticado por um ex-namorado ou cliente insatisfeito com o fim do relacionamento. Natural de Santana, no Amapá, a jovem havia chegado há pouco tempo na cidade, e estava trabalhando no bar há apenas três dias.

A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e tenta identificar os suspeitos. Condutor e carona vestiam roupas parecidas. Ambos estavam com calças jeans e camisa azul clara com mangas. Informações que possam ajudar a polícia nas investigações, podem ser repassadas de forma anônima através do número 181 ou 190. A jovem que correu e se jogou no matagal, não foi atingida pelos disparos.