POLÍCIA EM LIBERDADE
Após um mês presa, suspeita de jogar óleo quente em professora ganha liberdade
Vítima se recupera das queimaduras; o caso foi registrado entre os municípios de Prainha e Porto de Moz
11/01/2024 11h32
Por: Redação Fonte: Brasil Novo em Foco, com Confirma Notícia

A suspeita saiu do presídio nesta terça-feira (9), um mês após ser presa, supostamente por ter jogado óleo quente em uma professora do ensino básico, em uma comunidade ribeirinha entre os municípios de Prainha Porto de Moz, sudoeste do Pará

Rubmara Feitosa é cunhada da vítima, e no dia 24 de novembro de 2023, teria ido até a escola onde a professora estava, e jogado óleo quente no corpo da vítima, provocando queimaduras de 1º e 2º graus. Na época do crime, testemunhas relataram que só perceberam o que havia acontecido após a professora gritar de dor e a suspeita de ter cometido o crime sair correndo. 

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Com 60% do corpo queimado, a professora Regiane Lacerda foi levada para um hospital em Prainha, e logo em seguida transferida para o hospital em Porto de Moz, onde ficou internada por 21 dias na unidade de queimados, usando antibióticos para evitar infecções. No dia 13 de dezembro ela recebeu alta, e passou a receber cuidados médicos em casa, com visitas regulares dos profissionais de saúde.

Vítima de recupera das queimaduras - Foto: Reprodução

O jornalismo da Vale do Xingu tentou contato com a professora Regiane, por telefone, e conversou com a pessoa que tem cuidado da saúde dela, em Porto de Moz. Ainda muito abalada com o caso, ela preferiu se resguardar e não falar nesse momento.

O caso chamou atenção na cidade. Logo após o crime, Rubmara fugiu supostamente de Porto de Moz, e passou a ser procurada pela polícia, que instaurou um inquérito por crime de tentativa de homicídio qualificado. Segundo a Polícia Civil, o caso corria em segredo de Justiça.

As investigações seguiram, e a suspeita foi presa no dia 8 de dezembro do ano passado. Um mês depois, ela ganhou a liberdade e, de acordo com um dos seus advogados, Ivonaldo Alves Jr., a defesa será feita nos autos do processo, e mostrará em momento oportuno que o Ministério Público cometeu excesso na acusação.