A saída temporária ou "saidinha", como é popularmente conhecida, virou debate novamente após um policial ser morto no dia 6 de janeiro por um preso que recebeu o benefício. O crime aconteceu na cidade de Minas Gerais, Welbert de Sousa Fagundes cumpria pena no semiaberto. O Ministério Público não teria sido a favor da inclusão dele na lista de beneficiados já que em 2022, após sair da prisão no Natal, cometer um furto.
Após a morte do sargento, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu propor que o Congresso faça debates sobre medidas de ressocialização de preso, como o caso da saidinha. No ano de 2022 um projeto que acaba com o benefício foi aprovado pela Câmara, mas não chegou a ser votado no Senado.
Em 2024, o Pará, ficou em terceiro lugar no ranking dos estados que registraram os maiores percentuais de não retorno. No total 15.967 receberam o benefício, porém, 254 não retornaram. A saidinha em datas festivas dura 7 dias e pode ser concedida 4 vezes no ano, com intervalo de 45 dias entre elas. Mas caso o preso não retorne no tempo estipulado, o benefício pode ser revogado.