As polícias Civil e Militar cumpriram dois mandados de prisão contra suspeitos de participação na morte de um segurança particular, de Medicilândia, no sudoeste do Pará. A ação é resultado da Operação "Galego", apelido do segurança morto em dezembro de 2023, no município, enquanto trabalhava em um bar e restaurante.
Após a morte de José Nilton Torres da Silva, conhecido como "Zé Galego", a Polícia Civil passou a investigar o crime, e monitorar os passos de três suspeitos, que viviam na região do Km 85 Sul, área rural de Medicilândia.
Com fortes indícios da presença deles na região, a Polícia Civil solicitou reforço e com apoio das delegacias de Anapu, da Divisão de Homicídios em Altamira e da Polícia Militar, a delegacia de Medicilândia deflagrou a operação e o grupo seguiu para a área rural.
De acordo a polícia, na propriedade estavam dois suspeitos, Fidelis Rocha Castro e seu filho, Maicon de Oliveira Castro, que após ser surpreendido pela chegada dos agentes, atirou na direção dos policiais.
Para se defender dos disparos, a polícia revidou, e Maicon acabou atingido e ainda chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O mandado de prisão contra Fidelis Rocha foi cumprido logo em seguida. O terceiro suspeito identificado como Eliomar Lauer acabou preso horas depois.
Com dois mandados cumpridos contra os investigados, ainda não há informações oficiais sobre a motivação da morte de Zé Galego. O que se sabe é que no dia 17 de dezembro de 2023, ele foi morto a tiros na frente de um imóvel em Medicilândia, enquanto trabalhava como segurança. Após ser atingido com um tiro na cabeça, ele não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local.
Um dos suspeitos também morreu, após atirar contra o segurança, o homem caiu do veículo em que estava e acabou agredido. Durante a operação, foram apreendidos 1 revólver calibre 38; 5 munições calibre 38; aproximadamente 196 gramas de substância entorpecente análoga à maconha; 1 balança de precisão, e 1 aparelho celular.