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PORTO DE MOZ OPERAÇÃO DA PF

Mega operação da PF em combate ao tráfico internacional de drogas prende um suspeito em Porto de Moz

Polícia Federal cumpriu mandados em 6 cidades paraenses e 7 estados, revelando esquema de lavagem de dinheiro e movimentação de mais de R$ 50 milhões

05/04/2024 14h39
Por: Redação Fonte: Brasil Novo em Foco, com Confirma Notícia
Mega operação da PF em combate ao tráfico internacional de drogas prende um suspeito em Porto de Moz

Os alvos da Operação "Oceano Azul", da Polícia Federal (PF), foram acordados pelos agentes, na manhã desta quinta-feira (4). Segundo a PF, foram cumpridos 15 mandados de prisão, busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa que lavava dinheiro do tráfico e enviava cocaína do Brasil para a África e a Europa, utilizando embarcações pesqueiras. Havia alvos da operação em seis cidades paraenses e em outros sete estados. 

A ação começou cedo. Na região do Xingu, uma pessoa foi presa em Porto de Moz, sudoeste do Pará, um comerciante que mantinha uma loja de produtos eletrônicos e teria participação na lavagem de dinheiro. A identidade dele não foi revelada pela polícia, mas além do imóvel pertencente ao comerciante, a polícia também esteve em uma agência bancária na cidade. Com autorização da justiça, o sigilo bancário dos alvos da operação foram quebrados. 

"A partir de agora a polícia vai fazer a análise do material apreendido com os investigados, e a partir desse material é que a equipe vai fazer uma análise para saber se vai ou não ter uma segunda fase da operação. Em regra, a análise desses dispositivos nos propicia um vasto leque de identificação de outros atores e do modus operandi e de outras formas de atuação do grupo criminoso.", explica o delegado Lucas Gonçalves.

No Pará, foram cumpridos mandados nas cidades de Vigia, Curuçá, Abaetetuba, Ananindeua, Belém e em Porto de Moz. Também há alvos em Roraima, Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais. De acordo com a polícia, as investigações tiveram início em 2023 após uma mega apreensão de cocaína na cidade paraense de Curuçá. 

"A operação ela teve início após a apreensão de 1 tonelada de cocaína no município de Curuçá, essa droga estava enterrada em um sítio e a parte da apreensão e da prisão de alguns envolvidos que estavam nessa localidade a gente conseguiu desenvolver a investigação policial para descortinar, descobrir novos atores envolvidos na empreitada criminosa. Então ela teve início após a apreensão de 1 tonelada de cocaína e da prisão em flagrante dos indivíduos que ali estavam.", afirma Lucas Gonçalves.

Uma das coisas que chamaram a atenção da polícia foi o modo como essa droga era transportada pelos integrantes da quadrilha. Para não chamar a atenção das autoridades e levantar suspeitas sobre as embarcações que saíam do Brasil com destino à África e Europa, os criminosos utilizavam barcos pesqueiros. 

"O processo utilizado pelo grupo criminosos ele é bem amplo, ele começa na logística da ocultação do entorpecente nos barcos pesqueiros eles fazem a contaminação dessas embarcações, e essas embarcações são encaminhadas para a costa africana e para o continente europeu, e aí estamos falando de toneladas de cocaína. O valor de mercado dessa droga, principalmente fora do continente latino-americano tem um valor agregado muito alto.", afirma. 

"Então essa cocaína ela é vendida na Europa por um valor muito alto e gera um lucro muito alto para os criminosos, e que naturalmente eles precisam encontrar maneiras de ocultar e fazer a simulação desses valores. O que chamou a atenção da investigação nesse ponto específico foi não só a forma já usual de lavagem de capitais através da constituição de pessoa jurídicas, com a utilização de laranjas e de testas de ferro, mas dessa vez eles fizeram a utilização da constituição de uma instituição financeira, a constituição de um banco, para poder na tentativa de passar legitimidade àquele lucro auferido.", finaliza o delegado. 

Estima-se que o grupo criminoso tenha movimentado mais de R$ 50 milhões entre os anos de 2022 e 2023. Segundo a Polícia Federal, as investigações continuam. O nome da operação, Oceano Azul, é uma alusão a uma das embarcações pesqueiras utilizadas pelo grupo criminoso.

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