Juscyelton Francisco Nascimento de Oliveira, de 24 anos, morreu no último dia 17 de março. O jovem havia dado entrada no hospital após ser vítima de um atentado. Ele e um amigo identificado como Gabriel, foram atingidos por tiros durante um atentado, por volta das 18h, no dia 15 de março.
O caso está sendo investigado pela polícia em Medicilândia, no sudoeste do Pará, mas até o momento nenhum suspeito foi localizado. Juscyelton levou um tiro no abdômen, enquanto Gabriel foi atingido no ombro. A Polícia Militar chegou ao local minutos após o crime, mas as vítimas já tinham sido levadas para o hospital municipal.
Gabriel foi liberado no mesmo dia, Juscyelton precisou ser transferido para o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) em Altamira, sudoeste, onde passou por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu e morreu.
A mãe de Juscyelton soube da morte do filho após receber mensagens de familiares, e não consegue entender o que houve com o jovem. Segundo ela, o filho vivia na roça e havia ido morar na cidade após receber uma promessa de trabalho.
"Meu filho morava no Assurini comigo, lá no Ramal Acesso 2, Cachoeira, e ele foi para Medicilândia.", conta a mãe de Juscyelton, Terezinha de Jesus Nascimento.
"E eu estava na cidade, deixei ele na roça quando ele chegou e disse que ia para lá para trabalhar. Até então eu não achei nada de mais porque ele tinha o costume de sair para trabalhar fora, apesar dele ter um leve autismo, porque todo dinheiro que ele pegava era para comprar brinquedo, caixinha de som, luzinha de led, ele não se importava muito com a vida. Para ele tudo tava bom.", relatou Terezinha.
Vítima de um atentado ainda não explicado, o jovem seria pai em pouco tempo. A namorada estava grávida de 7 meses. Sem entender o que aconteceu, a mãe do jovem lamenta a perda do filho, e pede por justiça.
"Ele tinha sentimento de criança, pensamento de criança, e aí ele foi para lá, quando foi no domingo pela manhã eu estava na roça quando o rapaz foi me avisar o que aconteceu com ele. De imediato vim para Altamira, mas cheguei às 3h da tarde e ele faleceu às 2h. Então busco uma resposta, querer saber quem e por que fez isso com meu filho, eu busco por justiça.", afirma a mãe de Juscyelton.
A polícia segue investigando o caso, e conta com apoio de testemunhas para descobrir o que aconteceu e quem são os responsáveis pelo crime. Informações que possam ajudar nas investigações podem ser repassadas de forma anônima através do número 181, ou o número de emergência da Polícia Militar, o 190.
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