URUARÁ AGRESSÃO
Mulher é agredida a pauladas pelo marido em Uruará
Vítima teve fratura e marido disse em depoimento "não se lembrar" das agressões
14/05/2024 11h46
Por: Redação Fonte: Brasil Novo em Foco, com Confirma Notícia

Uma mulher de 40 anos, foi vítima de uma tentativa de feminicídio pelo próprio marido. O caso foi registrado no quilômetro 170 da BR-230, área rural do município de Uruará, no sudoeste do Pará. A mulher, que não teve o nome divulgado por segurança, foi agredida a pauladas na noite de domingo (12).

No ataque, a vítima teve o maxilar fraturado, além disso, ela foi atingida pelos golpes na região da cabeça, rosto e peitoral. Ela foi socorrida e levada para o Hospital Municipal de Uruará, onde recebeu atendimentos médicos e não corre risco de morte. Além disso, as agressões teriam acontecido na frente do filho do casal, de apenas 3 anos. 

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De acordo com informações repassadas à nossa equipe, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica na zona rural. Imediatamente a equipe policial foi até a casa da vítima. Ao chegar no imóvel, o agressor recebeu a voz de prisão e foi conduzido para a Delegacia de Polícia, da cidade.

Em depoimento ao delegado, ele alegou "não se lembrar" de ter espancado a mulher com um pedaço de pau, e disse ainda que teria chutado a vítima, na região do estômago. O homem teria contado também que o motivo das agressões é que ele teria descoberto uma suposta traição por parte da esposa. 

Após prestar depoimento, ele ficou preso e já está à disposição da Justiça. Ele deve responder pelo crime de tentativa de feminicídio, tempo mínimo de reclusão que sobe de 12 para 20 anos, com o máximo de 30 anos em regime fechado. No ano de 2023, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio ou feminicídio a cada 6 dias. 

Para um caso ser considerado feminicídio, é considerado situação de violência doméstica, familiar ou em relações de afeto. Ou quando há menosprezo ou discriminação à condição do sexo feminino. As vítimas podem denunciar por telefone e atendimento virtual. Qualquer pessoa pode ligar para o número 180. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido.