POLÍCIA PRESO NOVAMENTE
Suspeito de ser mandante da morte de amigo é preso novamente com mandado do Amazonas em Vitória do Xingu
Jhonata Rafael Rocha Umbuzeiro, implicado em associação criminosa e furto, foi detido em pizzaria
06/08/2024 15h41
Por: Redação Fonte: Brasil Novo em Foco, com Confirma Notícia

Jhonata Rafael Rocha Umbuzeiro, suspeito de ser o mandante do assassinato do amigo Gustavo Dalagustinho, foi preso novamente na noite desta segunda-feira (5), e dessa vez por um mandado expedido pela Justiça do Amazonas. prisão foi feita em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará.

Jhonata Rafael foi detido no momento em que estava em uma pizzaria assistindo uma convenção partidária. O mandado expedido pela Justiça do Amazonas é referente a um suposto envolvimento nos crimes previstos no artigo 288 e 155, furto e associação criminosa.

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O mandado também deixa claro que além de Jhonata Rafael, mais dois suspeitos teriam envolvimento no caso. Um deles é Wagner Júnior Ferreira da Silva, o "Ceará", que em 2022, foi preso acusado de ser líder de uma quadrilha, que aplicava golpes usando máquinas de cartão de crédito e débito, foram mais de 70 furtos. Vários empresários teriam feito a denúncia, o golpe teria chegado a R$ 1 milhão.

A defesa de Jhonata informou que foi habilitada para ter acesso aos autos do processo e saber quais as acusações. O inquérito corre na capital amazonense. Jhonata havia saído recentemente da cadeia após ter sido apontado como mandante do assassinato de um empresário em Altamira, sudoeste. A vítima foi morta na frente da própria distribuidora com vários tiros à queima-roupa em outubro do ano passado.

Gustavo Dalagustinho e Jhonata, além da amizade, teriam negócios juntos. A investigação da polícia apontou que o homicídio teria sido motivado por dinheiro e que mais dois policiais militares teriam envolvimento na execução. No último 17 de julho, a Vale do Xingu noticiou que a soltura de Jhonata havia sido uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará dois meses após ter sido preso na cidade de Santarém, região oeste

"Desde o início nós entendemos que a prisão preventiva do Rafael era desnecessária. Fizemos dois pedidos ao juízo da 2ª vara criminal e foram negados, diante disso impetramos uma ordem de Habeas Corpus junto ao tribunal de justiça do estado do Pará. (...) O relator concedeu a ordem e substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, entendendo que são suficientes para a boa tramitação do processo.", explicou o advogado de defesa Joaquim Freitas.

Jhonata deveria seguir restrições enquanto o processo corre na Justiça. Ter que informar e justificar atividades em juízo, não se ausentar da cidade, não ter contato com testemunhas e familiares da vítima, além de recolhimento domiciliar em período noturno. Ele ficará em monitoramento eletrônico no prazo de 90 dias. Nesse caso, ainda segundo a defesa, ele teria uma autorização para deslocação para qualquer lugar no prazo de oito dias. Já em relação ao cumprimento do mandado de prisão do Amazonas, uma audiência de custódia deve acontecer em Vitória do Xingu