Uma criança de apenas 3 anos foi estuprada, e logo em seguida afogada e abandonada em um balde. O crime foi registrado na noite deste domingo (19), em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, e mais de 300 pessoas tentaram invadir a delegacia de polícia para linchar o suspeito de ter praticado o crime hediondo na cidade.
O homem apontado de ter praticado o crime, que acabou abalando a cidade de Vitória do Xingu é o Wilian Moura. Segundo informações de testemunhas, Wilian é vizinho da família da criança, a mãe teria saído para comprar comida, não se sabe ao certo com quem a criança teria ficado em casa.
“Segundo a mãe da criança, ela tinha saído para comprar pipoca, alguma coisa pra criança, e deixou a criança lá na casa. Quando ela voltou, ela não encontrou a criança e começaram a procurar, aí o próprio criminoso apontou que a criança estava dentro do balde, quando ela chegou lá a criança estava dentro do balde.”, afirma uma testemunha.
Após isso, a família levou a criança para o Hospital Municipal de Vitória do Xingu. Em estado grave a criança foi socorrida e analisada por um médico, que constatou que não se tratava de um afogamento, e sim de uma violência sexual.
“Até então quando chegou ao hospital, para todos, pensava-se que se tratava de um caso de afogamento, aí o médico foi avaliar a criança, e viu que a criança tinha sido violentada, por trás, pelo anus.”, relata um morador.
A vítima foi encaminhada ao Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, mas não resistiu. Logo após a prisão, mais de 300 moradores da cidade se reuniram em frente a delegacia de Polícia Civil. Alguns tentavam invadir o prédio e atear fogo, com a ameaça, a PM precisou intervir e utilizar bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
O suspeito foi encaminhado à Seccional Urbana de Altamira, onde está à disposição da justiça, e deve ser transferido para o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu. Segundo dados do Portal da Transparência da SEGUP, em 2023 a cidade registou quatro casos de estupro, este é o primeiro caso registrado no segundo semestre de 2024.