POLÍCIA SEQUESTRO
Polícia tenta localizar piratas que sequestraram lancha que tinha como destino Porto de Moz
Vítimas passaram mais de 20 horas em ilha, onde foram libertas pelos criminosos
21/08/2024 11h30
Por: Redação Fonte: Brasil Novo em Foco, com Confirma Notícia

Imagens de câmera de segurança mostram o exato momento em que esse homem de azul está no Terminal Hidroviário de Gurupá, nordeste do Pará. Ele mexe no celular e em seguida parece conversar com um atendente. Ele é Ricardo Bahia dos Santos, que segundo testemunhas, é suspeito de integrar o bando de piratas que sequestrou uma embarcação. Ricardo entrou na lancha que faria rota até o município de Porto de Moz, sudoeste, também na região sudoeste do Pará.

Segundo informações obtidas pela família do proprietário da lancha, a embarcação fez uma parada para abastecimento de combustível de cerca de 115 litros em um estabelecimento da Vila Tapará, pela quantidade, não é habitual do piloto abastecer porque o destino estava a uma hora, a cidade de Porto de Moz. Após o abastecimento, a lancha seguiu viagem por outra rota, foi aí, que os moradores desconfiaram que, na verdade, ela havia sido sequestrada. 

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22 passageiros ficaram reféns de pelo menos 4 assaltantes que estavam armados e anunciaram o sequestro após algumas horas de viagem. As vítimas foram libertas em uma ilha por volta das 13h de segunda-feira (19) e encontradas só às 9 da manhã desta terça-feira (20), em uma ilha do Jariuba, no município de Gurupá

Registros dos passageiros após resgate - Foto: Reproução

Em registros eles aparecem sendo resgatados por uma embarcação maior para retornar às cidades de origem. Segundo os passageiros, ninguém ficou ferido, mas os criminosos levaram celulares, malas, alguns ficaram somente com a roupa do corpo. Nessa gravação, mostra o momento em que algumas vítimas do sequestro chegam em Gurupá são recebidas por familiares emocionados, uma oração de agradecimento foi feita.

Policiais do Pará e do Amapá e até a polícia marítima federal realizaram buscas para encontrar a embarcação. A lancha Expresso Fonseca estava abandonada em uma ilha que já pertence ao Amapá. Diligências seguem para identificar e localizar os criminosos, a investigação vai apontar de onde os piratas são e se receberam apoio de outras pessoas.