Um ano após um assassinato do fazendeiro Kleiton Moreira Leite, registrado na área rural da cidade de Pacajá, sudoeste do Pará, o acusado de participação na morte, identificado como Jair José Almeida, foi a júri popular na comarca de Pacajá. Emocionada, a irmã de Kleiton contou um pouco como era o irmão.
“O Kleiton apesar de ser um dos irmãos mais novos, assumiu o lugar do meu pai de cuidar da família e em 16 de agosto de 2023, aconteceu uma tragédia. Tiraram a vida do meu irmão. Foi um momento muito difícil para toda família e está sendo até hoje.”, afirma Kleicia Moreira Leite, Irmã da vítima.
Em um vídeo mostra o exato momento em que Jair José chega no Fórum de Pacajá com as roupas fornecidas pelo sistema prisional. Na frente do prédio, familiares colocaram um banner com a foto de Kleiton pedindo por justiça.
“O apelo que a família faz é por justiça, e que a sociedade também peça por justiça, que não seja mais um crime em Pacajá.”, diz a irmã.
No dia do assassinato, dois homens chegaram em uma caminhonete, entraram na propriedade de Kleiton e foram até o imóvel da família, que fica na Vicinal Tozzete, a 30 km de Pacajá. Foi o fazendeiro que recepcionou o veículo, um dos ocupantes do carro saiu e atirou contra a vítima, que morreu no local.
O crime foi testemunhado pela esposa da vítima, que em choque, chegou a desmaiar após ver a cena. As investigações mostraram que vítima e suspeitos estavam em conflito por conta de uma propriedade rural. O fazendeiro comprou uma área em que José de Almeida e o filho alugaram o pasto do antigo dono.
Após o imóvel rural ser vendido, Kleiton acionou os dois e solicitou que o gado deles fosse retirado. O rebanho não foi retirado do local, até que no dia 16 de agosto o fazendeiro foi assassinado. No mesmo dia do julgamento de José Almeida, o filho dele, Jailson Almeida, que era considerado foragido, esteve na audiência.