Militares do 9°Grupamento de Bombeiro Militar do Pará, deram início na manhã desta sexta-feira (01), a uma operação para combater o incêndio que já dura 3 dias na ilha do Arapujá, em Altamira, sudoeste do Pará. Três máquinas pesadas, além de 50 agentes de várias forças de segurança participam da operação.
Para combater as chamas, militares do 9º GBM, Exército Brasileiro e Força Nacional saíram nas primeiras horas da manhã para a ilha. Na missão há homens e mulheres até de outros estados.
"Essa é uma operação conjunta com vários órgãos de segurança, inclusive o 51° Batalhão de Infantaria de Selva participa com nós dessa ação, que busca combater as chamas que já dura 3 dias na ilha. Essa é uma operação que também conta com o apoio de três máquinas pesadas, para ajudar lá dentro devido à característica da mata do local.", relata o Major Gilmarcos Silva do 9° GBM.
As máquinas chegaram até a ilha do Arapujá para abrir passagem para os agentes atuarem no combate às chamas. Cerca de cinquenta militares de diversos órgãos de segurança foram empenhados para atuarem.
A ilha fica em frente a cidade. As imagens são de destruição nítidas tanto durante o dia como até no período noturno. Grandes pontos vermelhos e nuvens de fumaça são avistados da orla de Altamira, e é nesse horário que as chamas vem se alastrando, mais de 25% da área teria sido consumida. Em uma das imagens registradas pelos bombeiros, aparece um militar segurando um pássaro morto que não resistiu ao incêndio. Fauna e Flora consumidas em questão de segundos.
"Nós estamos atuando nessa ação com um trabalho muito bem elaborado com os militares, onde essa operação de hoje promete durar o dia todo, e que estamos utilizando técnicas eficientes para sufocar e acabar com esse fogo que atinge a mata da ilha.".
Até o momento, não há mais informações se o incêndio é criminoso. Uma perícia com profissionais capacitados será feita para detectar as causas. Altamira está na lista dos municípios que sofrem com impactos de uma estiagem severa. Sem chuvas nessa região fica mais difícil controlar as queimadas.
"Até um momento não sabemos ainda como o fogo teria começado, nós trabalhamos agora com o trabalho de enfrentamento ao fogo, mas uma perícia será feita para desvendar a causa.".
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