Os Altamirenses Washington Maia, de 40 anos, Jhonatan Rafael Rocha Umbuzeiro, 24, e outros dois homens, ainda não identificados, morreram ao trocar tiros com a Força Tática da Polícia Militar em Juína, no Mato Grosso.
A Agência Nacional de Inteligência identificou que duas caminhonetes com placas do estado do Pará estavam em atitude suspeita na cidade. Com essas informações, os militares monitoraram os veículos até uma estrada que dá acesso a outro município. Ao chegar no local, foram recebidos a tiros pelos criminosos que tentavam escapar.
Os policiais revidaram. Dois dos ocupantes saíram do veículo com uma espingarda calibre 12 em direção a uma área de mata, e os militares dispararam, atingindo os quatro suspeitos. Três morreram ainda no local, enquanto o quarto foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e encaminhado ao hospital, mas morreu ao dar entrada na unidade.
Foram apreendidas duas caminhonetes, uma espingarda calibre 12, dois revólveres calibre 38 e 38, além de munições e entorpecentes. Ainda segundo a polícia, Washington e Jhonata tem uma extensa ficha criminal, como conflitos fundiários, formação de quadrilha, sequestro com extorsão e homicídio qualificado. Jhonata Rafael é acusado de matar o amigo Gustavo Dalagustinho, no dia 22 de outubro de 2023. Ele foi morto a tiros enquanto estava na própria distribuidora. Gustavo Dalagustinho e Jhonata, além da amizade, teriam negócios juntos.
A investigação da polícia apontou que o homicídio teria sido motivado por dinheiro e que mais dois policiais militares teriam envolvimento na execução. No último 17 de julho, Jhonata havia saído após uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, dois meses após ter sido preso na cidade de Santarém, região oeste do Pará. Jhonata foi preso novamente ao sair da cadeia em Vitória do Xingu, sudoeste, enquanto estava em uma pizzaria, assistindo uma convenção partidária. O mandado foi expedido pela justiça do Amazonas por suposto envolvimento nos crimes previstos no artigo 288 e 155. Furto e Associação Criminosa. Mas o acusado conseguiu liberdade e estava no Mato Grosso.
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