Dois homens acusados de envolvimento na morte de Gustavo Dalagustinho foram presos. De acordo com as investigações, eles seriam os executores do crime ocorrido na noite de 22 de outubro de 2023, em uma distribuidora de bebidas localizada no centro de Altamira, cidade onde a vítima morava. Os suspeitos foram identificados como Leonardo Pereira, preso em Itaituba/PA, e Kaio Bruno, capturado em Mato Grosso do Sul. A prisão de ambos ocorreu na última sexta-feira, 14 de fevereiro.
Segundo a Polícia Civil, Leonardo Pereira é apontado como o responsável pelos disparos que mataram Dalagustinho, enquanto Kaio Bruno atuava como piloto da motocicleta utilizada na fuga.
A investigação revelou ainda que os dois executores foram contratados por dois sargentos da Polícia Militar, identificados como Caetano e Damasceno. Esses policiais, por sua vez, haviam sido contratados por Jhonata Rafael e Helzemiro Alvarez Junior, considerados os mandantes do crime.
Foto: Grupo Mirante de Comunicação
A polícia acredita que o caso está praticamente resolvido, com todos os envolvidos identificados. Atualmente, cinco pessoas estão presas. Jhonata Rafael, um dos mandantes, foi inicialmente detido, mas foi libertado após um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Rafael morreu em novembro do ano passado, após ser baleado durante uma intervenção policial envolvendo a PM de Mato Grosso.
Com a prisão dos dois últimos acusados, a polícia deve concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público e à Justiça para dar sequência ao processo.
O Crime
Gustavo Dalagustinho
Gustavo Dalagustinho, de 29 anos, foi assassinado a tiros por volta das 19h50 do domingo, 22 de outubro de 2023, dentro de sua distribuidora de bebidas, localizada na Rua Intendente Floriano, esquina com a Travessa 10 de Novembro, na área central de Altamira, no sudoeste do Pará.
De acordo com testemunhas, dois homens chegaram à distribuidora em uma motocicleta Bros preta. O homem que estava na garupa desceu do veículo, entrou no estabelecimento e disparou pelo menos cinco vezes – dois tiros atingiram a vítima: um na cabeça e outro no braço esquerdo. Gustavo não teve chance de defesa e morreu no local. Após o crime, o atirador e o comparsa que pilotava a moto fugiram sem levar nada, o que caracteriza um crime com indícios de execução.
Gustavo Dalagustinho já havia sido condenado por violência doméstica e estava sendo investigado por outros crimes.
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu
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