A Polícia Civil de Altamira elucidou o assassinato do açougueiro João Eduardo Rodrigues, de 66 anos, ocorrido no dia 2 de fevereiro. Quatro pessoas são acusadas de envolvimento no crime de latrocínio. Uma delas é filha da vítima e outra é namorada da suspeita. Uma quantia de cerca de R$ 30 mil foi roubada.
O crime ocorreu por volta das 5h da manhã, quando o açougueiro João Rodrigues saia de casa para o trabalho e um homem armado apareceu na porta da residência, localizada na Rua Acesso 9, no Bairro Sudan I, e anunciou o que seria um assalto. Conduzido ao interior da casa, o açougueiro foi obrigado a entregar uma sacola onde estava a quantia de aproximadamente R$ 30mil e o assalto resultou na morte do trabalhador. O suspeito disparou um tiro de arma de fogo na vítima, logo após pegar o dinheiro. João Eduardo morreu ao receber atendimento médico pouco tempo depois.
[caption id="attachment_721" align="aligncenter" width="270"] João Eduardo entregou o dinheiro ao bandido, mas mesmo assim, foi morto[/caption]
O delegado David Flávio, responsável pela Delegacia de Homicídios de Altamira, explica que foi a própria filha da vítima procurou a delegacia para informar que planejou o crime. “Seria um assalto, mas acabou resultando na morte da vítima”, cita o delegado.
[caption id="attachment_722" align="aligncenter" width="300"] A filha da vítima confessou o crime e está colaborando com a investigação[/caption]
Débora Macieira, namorada da filha do açougueiro, está presa, assim como um terceiro indivíduo: Pedro Correia Rodrigues dos Santos, apontado como intermediário entre elas e o executor do crime. Por outro lado, este autor está foragido e não teve o nome divulgado. Por outro lado, segundo a polícia, a filha da vítima tem colaborado com a Justiça e por isso não teve a prisão preventiva decretada.
[caption id="attachment_723" align="alignleft" width="300"] Débora Macieira, namorada da filha do açougueiro, foi presa após denúncia[/caption]
“O trabalho investigativo que durou cerca de um mês constatou a participação de um indivíduo do núcleo familiar que repassou diversas informações pessoais da vítima, para que uma dupla indiciada praticasse o crime”, frisou.
As investigações s
eguem no intuito de apreender a arma utilizada no crime, recuperar os bens subtraídos e finalizar o inquérito policial.
Por: RB1Notícias
Fonte: Correio de Carajás
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