A previsão é de chuvas acima do normal na maioria das regiões do Pará, de acordo com a Rede de Previsão Climática e Hidrometeorológica do estado, nos primeiros três meses deste ano (janeiro, fevereiro e março). Em casos de enchentes, o contato direto com a água, muitas vezes é inevitável, por isso é preciso atenção para conter o surgimento de doenças.
A enfermeira, Jaciane Naziozeno, lembra que a condição é favorável para a propagação da dengue, zikavírus e chikungunya. “Os agentes que existem ali, propiciam um ambiente ideal para a proliferação de vetores, como os causadores das arboviroses por exemplo”, afirma.
A professora diz ainda que as enchentes invadem o espaço urbano de forma contaminada, ou seja, ao saírem dos rios e córregos, as águas acabam levando consigo lixo, lama e esgoto para dentro das casas. Segundo a especialista, o contato direto ou a ingestão de alimentos contaminados propiciam doenças como a leptospirose, cólera, hepatites, febre tifóide, além de outras.
Para evitar as contaminações, a especialista orienta para que a população tenha cuidado com o que é ingerido. “Pode-se prevenir a maioria das doenças não comendo o que ficou submerso, mesmo que esteja em boas condições e protegido pela embalagem”, diz.
Naziozeno acrescenta que evitar o contato com a água, também é essencial, mas nem sempre é possível, por isso, a especialista indica a higienização após o contato. A enfermeira orienta que crianças e adolescentes não devem brincar com a água suja. “O indicado é fazer a lavagem dos ambientes, utensílios e móveis, com sabão e água limpa, em caso de enchentes”, finaliza.
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