A Corregedoria da Polícia Militar do Pará afastou o oficial suspeito de ter disparado o tiro que matou o soldado Edileno Américo, de 36 anos, no dia 20 de junho, durante uma ação em Cametá, nordeste paraense.
A Justiça Militar abriu inquérito para apurar o caso e, segundo a corregedoria da PM, o laudo da perícia apontou que o tiro saiu de uma arma calibre ponto 40, padrão da utilizada pela corporação.
“O oficial suspeito do crime foi afastado das funções e, além disso, já foi instaurado inquérito policial militar para apurar esse fato”, disse o promotor militar Armando Brasil, em entrevista ao portal Roma News, neste domingo, 25.
Ainda de acordo com ele, a Promotoria Militar acompanhará o caso e assim que o Inquérito Policial Militar (IPM) for concluído, “será remetido à promotoria militar para que adote as providências legais que entender cabíveis”.
Ainda de acordo com as denúncias, o tenente investigado teria condutas indisciplinares como apontar arma para cachorros e disparar para o alto e em áreas de mata, mesmo não estando em ação.
Na última sexta-feira, áudios atribuídos a outros policiais militares começaram a circular em grupos de mensagens, neles, havia relatos de o tiro que atingiu Américo teria partido de um tenente da PM lotado no mesmo Batalhão.
Relembre o caso
O Policial Militar do 32° BPM Edileno Américo morreu após ser baleado em uma ação no município de Cametá, nordeste do Pará, na última terça-feira, 20. Durante o confronto, no trapiche da cidade, um disparo de arma de fogo atingiu a cabeça do PM, que chegou a ser levado para o Hospital Regional de Cametá, mas não resistiu aos ferimentos.
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