“O assassino disse que teria chegado em casa por volta das 15h, e a sua filha menor teria dito a ele que sua mãe estaria tendo relacionamento com outra pessoa, e contou como aconteciam os fatos. Ele ficou remoendo aquilo durante o dia, chegou à noite, por volta das 20h, após ingestão de bebida alcoólica, houve uma discussão, e em posse de uma marreta começou a espancar a vítima”, detalhou, esta manhã, em entrevista coletiva.
Ainda segundo Araújo, as filhas do casal, de 8 e 14 anos, presenciaram o crime. “A mais velha tem necessidades especiais, e não conseguiu entender a situação. A mais nova presenciou o seu genitor desferindo golpes contra a cabeça e barriga da mulher. Ouvimos também a mãe da vítima, que relatou que quando eles residiam no Pará, ocorreram outros episódios de violência”.
Já sobre a cova cavada, o delegado disse que o suspeito alegou que não seria para enterrar a mulher. “Ele falou que não se tratava de uma cova, que ele ia fazer um jardim e, por isso, cavou aquele buraco. É importante dizer que isso revela também uma certa premeditação. Não há sombra de dúvidas quanto a autoria. A esposa queria terminar o relacionamento, já havia avisado que queria se separar, mas não sabia como fugir daquele agressor”, disse o delegado.
O Liberal