O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou uma investigação contra o Partido dos Trabalhadores (PT) após analisar a prestação de contas do partido referente ao ano de 2019. Após a análise, houve a suspeita de que o partido gastou recursos do fundo partidário com uma pessoa que estava morta. Além disso, a investigação apura se a sigla também teve gastos com empresas e pessoas que estavam com o CPF ou o CNPJ cancelados.
Estima-se que ao todo, o partido tenha gastado R$ 1,1 milhão do fundo partidário com empresas e pessoas com documentos irregulares. Segundo uma análise preliminar do TSE, o PT repassou R$ 302 mil em 6 de dezembro de 2019 para Maria Diva de Faria, que teve o CPF cancelado após morrer. O TSE apontou que a legenda contratou quatro empresas com CNPJs inativos ou que não existiam antes de serem contratadas: Gabriel Monteiro Produções Artísticas Ltda, pelo valor de R$ 76 mil; Blue Cards Refeições, por R$ 5,6 mil; CEP Com Política LTDA, por R$ 200 mil; e Toni Cotrim Comunicação Ltda, por R$ 222,8 mil.
Em nota, o PT respondeu ao TSE e disse que houve um erro da Receita Federal no caso. O partido também informou que os serviços contratados foram executados.
Com informações do Pleno News