O vídeo de uma câmera de segurança de um estabelecimento comercial localizado na Rua Coronel José Porfírio, em Altamira, sudoeste do Pará, registrou uma agressão. A imagem mostra o momento em que uma mulher, que está em uma mesa sozinha, se aproxima de outra e parece ter uma breve conversa, em seguida, a vítima que está sentada, de costas para a câmera, é surpreendida com um ataque da agressora, que estava com uma caneca de chopp nas mãos.
A força foi tanta que o objeto quebra e a mulher cai, mas a agressora continua golpeando a vítima. Até que um cantor que se apresentaria no espaço interfere. O caso foi registrado na noite do último domingo (6), mas só agora as imagens foram compartilhadas pela vítima em uma rede social, no próprio perfil. O jornalismo da Vale do Xingu conversou a influenciadora por telefone, ela contou que ficou gravemente ferida após a agressão.
"Eu fiquei gravemente ferida, praticamente quase morri lá na UPA, o corte foi muito profundo, ele é pequeno, mas foi bastante profundo e eu quase morri", disse a vítima.
A denunciante contou ainda que não tinha nenhum tipo de contato com a mulher e o ataque pode ter surgido por ciúmes do ex-companheiro, que estava presente no local e com quem a agressora foi casada. Porém, por meio de uma rede social, a acusada rebateu e disse que o relacionamento não teria acabado.
"Eu tenho todas as provas aqui, as trocas de 'eu te amo', eu não era ex, não existe essa de ex, a gente estava junto, sim! Agora, sim, a gente é ex, agora, depois disso", afirmou a suspeita.
A mulher acusada usou as redes sociais para contar a versão sobre o ocorrido. Ela afirma que o casal tinha um "relacionamento moderno". E contou ainda o motivo do qual teria cometido a agressão, "Provocava bastante com carinhas e bocas, falando não, mas com carinhas e bocas…", disse. "Estou aqui para prestar esclarecimentos assim que me chamarem", finalizou.
A vítima procurou a Delegacia de Polícia Civil de Altamira para registrar um boletim de ocorrências. O golpe com a caneca atingiu a região da testa, mas não atingiu os olhos. Ainda com sequelas das agressões, ela pede por justiça. "A justiça de Deus será feita, mas espero que a dos homens também seja feita pelo que ela fez. Ela tem que pagar", conta a vítima.
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