Um caso de furto foi parar na 22ª Secional Urbana de Altamira, no sudoeste do Pará. Uma funcionária pública que trabalha em uma escola de Ensino Fundamental no município denunciou que teve o cartão de crédito furtado de dentro da bolsa dela.
O cartão, na verdade, era emprestado, a vítima havia pego com um familiar para realizar compras. Ele estava junto de outros cartões e até documentos pessoais e foi retirado da carteira no momento em que saiu da sala onde trabalha. A servidora só descobriu o furto, quando mensagens indicando compras em mais de R$ de 400 reais começaram a chegar para a dona do cartão.
"Teve algumas que estranhei, no meu celular e estava com várias notificações de compras que foram feitas e desconfiei, pois não era o tipo de compra que ela fazia. Fizeram cinco compras e de lojas diferentes. Ela comprou ingressos no valor de 80 reais, depois fez outra de mais de 100 reais em uma loja de maquiagem e depois foi em uma loja de perfumes onde gastou mais de200 reais. Ela fez com valor baixo para não pedir a senha, pois ela usava a aproximação.", afirma a dona do cartão.
Com as informações repassadas pelos estabelecimentos comerciais o cartão foi bloqueado, a vítima descobriu que uma adolescente de 17 anos com quem dividia uma sala no local de trabalho teria cometido o ato infracional. A jovem é beneficiada de um projeto social da prefeitura que dá oportunidade de aprendizado para meninos e meninas menores de 18 anos.
"Como foi minha prima, ela foi reconhecer e viu que era uma menina que trabalha junto com ela na escola e a polícia foi até a escola.", conta a testemunha.
A polícia encaminhou a adolescente para os procedimentos cabíveis. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) confirmou a ocorrência e diz que acompanha o caso. Ainda não há informações se a família da adolescente irá assumir a dívida e se ela seguirá no projeto dentro da escola.
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